Trabalho dos alunos
Viagem: Fernão Magalhães
Ponto: Rio de Prata
Chegaram: 12 de janeiro de 1520
Partiram: 3 de fevereiro de 1520
Estiveram neste local 22 dias.
Em 1520, no dia 12 de janeiro, a frota demorou-se no Rio da Prata,
descoberto em 1516 pela expedição comandada por Juan Déaz de Solis, que
ali mesmo morrera às mãos de populações indígenas. Também De Solis ia em
busca da passagem para o Pacífico, e, tal como ele, Magalhães pensou que
a mesma poderia estar naquele largo braço de mar cujas costas são hoje
partilhadas pela Argentina e pelo Uruguai. Percebendo que não se
encontrava ali a passagem para o “Mar do Sul”, isto é, para o Oceano
Pacífico, a viagem prosseguiu.
Do Rio de Prata a Porto de San Julian
Percorreram 2629 Km em 54 dias.
Dá uma média de 48,68 Km/dia.
Ponto: Porto de San Julian
Chegaram: 30 de março de 1520
Partiram: 24 de agosto de 1520
Estiveram neste local 147 dias.
Encontraram um bom porto, e, como se aproximava o inverno, julgaram
conveniente passá-lo ali.” Pigafetta se refere a San Julian, na província
de Santa Cruz. Neste local, mais uma vez, o imaginário falou mais alto:
“…um dia quando menos esperavam apresentou-se um homem de figura
gigantesca. Este homem era tão alto que a “nossa” cabeça apenas chegava à
sua cintura. O seu vestuário, ou melhor, o seu manto era feito de peles
muito bem cozidas umas às outras, de um animal que abunda neste país.
Parece que sua religião se limita à adoração do Diabo. O capitão chamou
esse povo de Patagões. Permaneceram neste porto cinco meses…”Já estando
todos de volta, Magalhães decidiu evitar mais problemas e ordenou que
todos os navios se mantivessem na baía. Antes de partirem, ele ordenou que
um padrão (uma grande cruz de madeira) fosse colocado em uma montanha nas
proximidades da baía, a qual batizaram de Monte Cristo. O padrão
sinalizaria que aquelas terras já haviam sido descobertas e possuía dono,
neste caso, o rei de Espanha. A 24 de agosto, Magalhães
ordenou que uma missa fosse realizada e a tripulação aproveita-se para se
confessar. Na ocasião ele decretou exílio para Juan de Cartajena e o
clérigo Pedro Sanchez de Reina. Foi lhes dado comida, água e vinho, mas
ambos foram abandonados por conta própria como punição por terem
participado e tramado o motim. Em seguida os quatro navios voltaram a
seguir viagem.
Do Porto de San Julian a Porto de Santa Cruz
Percorreram 166 Km em 2 dias. Dá uma média de 83 Km/dia.
Ponto: Porto de Santa Cruz
Chegaram: 26 de agosto de 1520
Partiram: 18 de outubro de 1520
Estiveram neste local 53 dias.
Na altura do rio “Santa Cruz”, a frota parou cerca de dois meses, devido
às tempestades, para "invernar" no estuário do rio de Santa Cruz
(Argentina) de onde parte a 18 de Outubro a caminho, desconhecido, de
Oriente.
Do Porto, Porto de Santa Cruz Ao Cabo das Virgens
Percorreram 309 Km em 3 dias.
Dá uma média de 103 Km/dia.
Ponto: Cabo das Virgens
Chegaram: 21 de outubro de 1520
Em 21 de outubro tendo passado do meridiano 52 e mais de um ano após o
início da viagem pelos mares, as embarcações conduzidas por Fernão de
Magalhães chegavam à ponta da América do Sul – o estreito que hoje leva o
nome do navegador. Foi avistado naquele dia um cabo, o "Cabo das Onze Mil
Virgens", finalmente chegam a uma passagem que os levariam ao outro lado
do oceano. A paisagem era aterrorizante, rochas íngremes, penhascos
altíssimos, labaredas das fogueiras dos indígenas. O cabo Virgenes ou cabo
das Virgens (em castelhano: cabo Vírgenes) é um cabo
no extremo sudeste da Argentina, na entrada oriental do estreito de Magalhães. Fernão de Magalhães
passou pela zona em 21 de outubro de 1520
e descobriu o estreito que hoje tem o seu nome. Magalhães nomeou o cabo em
homenagem a Santa Úrsula
e às onze mil virgens, cuja festa é no dia 21 de outubro.
Desde o ponto do Rio de Prata até ao Cabo das Virgens, fizeram 3104 Km,
durante 59 dias a andar no mar, isto dá uma média de 52,6 Km por
dia.
Trabalho realizado pelos alunos do 6ºB
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